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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Segurança da Informação: Suas principais propriedades

As principais propriedades que orientam a análise, o planejamento e a implementação de uma política de segurança são confidencialidade, integridade e disponibilidade. Na medida em que se desenvolve o uso de transações comerciais em todo o mundo, por intermédio de redes eletrônicas públicas ou privadas, outras propriedades são acrescentadas às primeiras, como legitimidade e autenticidade.

 

Confidencialidade - Propriedade que limita o acesso à informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação.

 

Integridade - Propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento, manutenção e destruição).

 

Disponibilidade - Propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação. Em todas as fases da evolução corporativa, é fato que as transações de toda a cadeia de produção – passando pelos fornecedores, fabricantes, distribuidores e consumidores – sempre tiveram a informação como uma base fundamental de relacionamento e coexistência.

 

O fato é que hoje, quer seja como princípio para troca de mercadorias, segredos estratégicos, regras de mercado, dados operacionais, quer seja simplesmente resultado de pesquisas, a informação, aliada à crescente complexidade do mercado, à forte concorrência e à velocidade imposta pela modernização das relações corporativas, elevou seu posto na pirâmide estratégica, tornando-se fator vital para seu sucesso ou fracasso.

 

Proteção da informação

Entre as inúmeras tendências que explodiram em tecnologia, poucas assumiram o status de imprescindível. Ao fazer uma comparação, ainda que os sistemas de ERP e CRM sejam de vital importância para a rotina corporativa, ou que soluções de Business Intelligence e Balanced Scorecard permitam aos negócios atingir patamares invejáveis de lucratividade, a Segurança da Informação é a única que não pode faltar em nenhuma hipótese. É ela que protege o bem maior das companhias, ou seja, a informação estratégica.

 

Para entender a importância da proteção das informações, basta pensar no prejuízo que causaria para os negócios a posse desses dados pela concorrência ou por alguém mal-intencionado. Atualmente, o período é de revisão de processos e de avaliação de soluções que protejam cada vez mais as informações corporativas, sem impactar fortemente na produtividade. Fato é que hoje a segurança é considerada estratégica e já encabeça a lista de preocupações de grandes empresas.

 

A Segurança deixou de ser submetida aos domínios da TI, para se tornar uma nova área que responde ao vice-presidente ou ao gestor de operações, ganhando orçamento próprio, salas específicas e, claro, prazos e demandas a serem atendidas. Um dos maiores dilemas da Segurança da Informação está relacionado com a proteção dos ativos e a compreensão da amplitude desse conceito dentro da empresa. A idéia de ativo corporativo envolve também uma questão de difícil medição: a marca da companhia e a percepção que ela desperta no mercado. Um grande escândalo, uma falha latente ou uma brecha negligenciada podem sepultar uma companhia para sempre, ainda que ela tenha tido muito sucesso até então. Outra questão relacionada com a Segurança da Informação, que também causa preocupação, é que se trata de um investimento sem fim. Pois à medida que ela vai se fortalecendo, os ataques cada vez mais vão se sofisticando também.

 

Um caminho sem volta

Não há como voltar atrás. Qualquer companhia, desde a pequena empresa com dois ou três PCs, até uma complexa organização com atuação em diversos países, sabe que em maior ou menor grau a tecnologia é essencial para seu negócio. E é justamente por ser vital, que esse bem não palpável traz consigo uma necessidade básica: segurança.

 

O desafio não é tão simples. Pela própria natureza, embora muitas empresas de TI estejam se esforçando para mudar essa realidade, a segurança da informação é reativa. Isso significa que, tradicionalmente, primeiro verifica-se a existência de um problema, como vírus, fraude, invasão, para depois encontrar sua solução, vacina, investigação, correção de vulnerabilidade.

 

Para muitos, esse cenário pode causar pânico. Afinal, primeiro eleva-se a informação ao patamar mais crítico da empresa, tornando-a peça principal do jogo. Em seguida, vê-se que esse dado, pela forma e processo com que é disponibilizado, corre o risco de ser corrompido, alterado ou roubado por um garoto de 16 anos, que resolveu testar programas hackers disponibilizados na própria Internet ou, em casos piores, usurpado por funcionários e passado para a concorrência ou ainda simplesmente causando danos financeiros à empresa.

 

Mas já existem práticas e soluções tecnológicas suficientemente eficientes para comprovar que a digitalização das transações corporativas não transformou os negócios em uma "terra de ninguém". Embora reconheçam que afirmar ser 100% seguro é algo precipitado e arriscado, especialistas de segurança apontam que educação profissional, processos e tecnologia formam um tripé resistente no combate ao crime eletrônico. Pesquisas mostram que aumentam os investimentos na proteção dos dados. A segurança é o maior desafio das soluções em TI para o sistema financeiro.

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